Suspeitos de comandar falsificações de RGs, CNHs e comprovantes para cometer fraudes são presos em Teresina
10/04/2025
(Foto: Reprodução) Operação da Polícia Federal é desdobramento de ação semelhante realizada em julho de 2024, também na capital do Piauí. Suspeitos de falsificar RGs e CNHs para cometer fraudes são presos em Teresina
Divulgação/PF
Uma organização criminosa especializada em falsificar documentos para cometer fraudes contra instituições públicas e privadas foi alvo da Operação Chassifá II, deflagrada pela Polícia Federal, na manhã desta quinta-feira (10), em Teresina.
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Segundo a PF, a operação é um desdobramento da Operação Chassifá I, realizada em julho de 2024, também na capital. Nesta quinta, a polícia prendeu temporariamente três pessoas e fez buscas e apreensões em três endereços ligados aos investigados.
O órgão apontou que os suspeitos recrutavam terceiros para a falsificação de carteiras de identidade e de habilitação, comprovantes de renda e de residência e registros cartorários para viabilizar as fraudes, especialmente contra a Caixa Econômica Federal.
Procurada pelo g1, a Caixa afirmou que atua junto aos órgãos de segurança pública nas investigações de fraudes e golpes. O banco também destacou que monitora continuamente seus produtos, serviços e transações bancárias (leia a nota completa ao fim da reportagem).
“As investigações revelaram uma rede criminosa formada por núcleos independentes, distribuídos em vários estados da federação, cada um responsável por um tipo de falsificação”, disse a PF.
À época da Chassifá I, mais de 200 pessoas envolvidas foram identificadas. Na operação desta quinta, os policiais miraram o núcleo da organização que atuava principalmente nos estados do Piauí, Maranhão e Ceará.
Os investigados podem responder pelos crimes de estelionato majorado, falsidade ideológica e uso de documento falso.
Cuidados com documentação
Para evitar ser vítima desse tipo de fraude, a PF orienta que não se compartilhe dados sensíveis em aplicativos de mensagens, redes sociais ou sites não confiáveis.
“Em caso de perda, roubo ou furto de documentos, recomenda-se o registro imediato de boletim de ocorrência e a comunicação às instituições financeiras para prevenção de fraudes”, destaca a polícia.
Outra medida importante para detectar possíveis usos indevidos de documentos é verificar periodicamente o CPF junto aos órgãos de proteção de crédito.
Confira a nota da Caixa sobre a operação da PF:
A CAIXA informa que atua conjuntamente com os órgãos de segurança pública nas investigações e operações que combatem fraudes e golpes. Tais informações são consideradas sigilosas e repassadas exclusivamente à Polícia Federal e demais autoridades competentes, para análise e investigação.
O banco aperfeiçoa, continuamente, os critérios de segurança em movimentações financeiras, acompanhando as melhores práticas de mercado e as evoluções necessárias ao observar a maneira de operar de fraudadores e golpistas.
Adicionalmente, a CAIXA ressalta que monitora ininterruptamente seus produtos, serviços e transações bancárias para identificar e investigar casos suspeitos. E a instituição também esclarece que possui estratégias, políticas e procedimentos de segurança para a proteção dos dados e operações de seus clientes e dispõe de tecnologias e equipes especializadas para garantir segurança aos seus processos e canais de atendimento.
Mais informações de segurança no site da CAIXA: www.caixa.gov.br/seguranca.
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